As hipovitaminoses são carências nutricionais provocadas pela ausência de determinadas vitaminas no organismo. A deficiência de vitamina D é uma das hipovitaminoses mais comuns. Embora seja categorizada dessa forma, hoje em dia já se sabe que a vitamina D é, na verdade, um hormônio. Seu papel é fundamental na regulação do cálcio e metabolismo ósseo. As fontes de vitamina D são, principalmente, a síntese cutânea (com a exposição solar adequada) e, em menor proporção, alimentação (rica em proteína). O tratamento pode envolver a necessidade de adequação da dieta, realização de atividades ao ar livre e, em alguns casos, suplementação.

Outras hipovitaminoses comuns são:
Deficiência de vitamina A: a ausência do nutriente pode comprometer o sistema imunológico, diminuindo a resistência a doenças como diarreia e sarampo, causando olho seco e podendo até levar à cegueira. A substância é encontrada em vegetais de cor verde-escura, frutos amarelo-alaranjados (como manga e mamão), raízes de cor alaranjada (como a cenoura) e óleos vegetais (dendê, pequi e pupunha).
Anemia por deficiência de ferro:
estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa. Isso pode comprometer o crescimento e desenvolvimento do organismo, desequilibrar suas funções e afetar a concentração e aprendizagem. A condição é provocada pela ingestão deficiente de alimentos ricos em ferro ou que facilitem a sua absorção. Para prevenir, é fundamental incluir no cardápio alimentos como carne vermelha, vegetais verde-escuros (brócolis, espinafre e couve) e leguminosas (grão de bico, lentilha, ervilha e feijão).
Deficiência de iodo:
considerada a causa mais comum e prevenível de retardo mental e danos cerebrais, além de provocar a redução do crescimento e do desenvolvimento infantil. O iodo é uma substância essencial para o funcionamento da tireoide, glândula que regula o funcionamento do metabolismo. Peixes e frutos do mar são suas principais fontes. Além disso, o elemento também é encontrado no sal de cozinha.